Um pequeno Avatar para o 3D, um grande salto para Hollywood

O diretor James Cameron realizou o maior sucesso de bilheteria de todos os tempos, Titanic (Idem, 1998), mesmo depois de consagrado com filmes como Aliens, O Exterminador do Futuro, O Segredo do Abismo e True Lies. Entretanto, Cameron passou mais de uma década sem realizar filme algum após Titanic. Seu próximo projeto, a ficção científica Avatar tem lançamento previsto para 2009. Durante esse tempo distante das telas, o diretor realizou alguns documentários e trabalhos para a televisão. Mas o principal motivo do afastamento de Cameron, nos últimos anos, pode salvar Hollywood da guerra contra a pirataria. O Cinema 3D Digital.

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Steven Spielberg e Peter Jackson assumem Tintin, Sam Rockwell volta ao espaço

Steven Spielberg e Peter Jackson assumem Tintin

Apesar dos rumores de sua saída do projeto, o diretor Steven Spielberg continua a frente do primeiro filme baseado em Tintin, enquanto o responsável pela adaptação de Senhor dos Anéis, Peter Jackson cuidará da sequência, visando uma trilogia sobre o famoso aventureiro para o estúdio DreamWorks. Há muito tempo, Spielberg sonha fazer um filme do personagem baseado nos quadrinhos, criado pelo belga Georges Rémi, mais conhecido como Hergé. A oportunidade veio agora com o sucesso de diversos filmes adaptados da Nona Arte, estabelecendo um gênero próprio em Hollywood.

O estúdio confirmou que o primeiro filme será baseado numa história de Tintin publicada entre 1942 e 1944, em duas revistas O Segredo do Licorne (Le Secret de la Licorne) e O Tesouro de Rackham, o Terrível (Le Trésor de Rackham le Rouge). Enquanto o segundo filme terá como inspiração As Sete Bolas de Cristal (Les Sept Boules de Cristal) e Prisioneiros do Sol (Le Temple du Soleil), o terceiro filme assumirá o tom de ficção científica ao adaptar as revistas Rumo à Lua (Objectif Lune) e Explorando a Lua (On a Marché Sur La Lune).

Quando Spielberg lançou o filme Os Caçadores da Arca Perdida, em 1981, um crítico apontou as semelhanças entre o intrépido arqueólogo Indiana Jones e o jovem repórter de topete loiro dos quadrinhos. Desde então, Spielberg tornou-se grande fã da série de Hergé e alimentou o sonho de adaptar as histórias de Tintin para as telas. Num contato com Hergé por telefone, Spielberg não conseguiu fechar um acordo e o autor faleceu em 1983. Apenas em 2002, por meio do estúdio DreamWorks, Spielberg fechou negócio com os herdeiros do artista belga. Mas precisou organizar sua agenda de filmagens para assumir finalmente a direção do primeiro longa com o personagem.

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Comediante e músico dizem adeus no mesmo dia

Humor perde a graça e a música, sua irreverência

Bernie Mac

Bernie Mac

Dois nomes relevantes da música e do cinema deram adeus. O comediante Bernie Mac faleceu aos 50 anos de complicações com pneumonia aos 50 anos. Bernard Jeffrey McCullough fez sucesso a partir dos anos 90 e atuou em filmes como Onze Homens e um Segredo, As Panteras e Transformers. O popular comediante deu entrada num hospital de Chicago, sua cidade natal, no dia 01 de agosto, e ficou internado desde então, até falecer dias depois. Recentemente, ele participou da comédia Old Dogs, ao lado de John Travolta e Robin Williams, ainda não lançada. Depois, ele fez a comédia musical Soul Men, com Samuel L. Jackson, também inédita. Nomes como Brad Pitt e George Clooney prestaram suas homenagens ao amigo comediante.

No mesmo dia, faleceu o cantor e compositor Isaac Hayes, um ícone do soul, encontrado na sua casa em Memphis, aos 65 anos. Hayes estava caído e inconsciente no chão de sua casa quando foi encontrado, embora ainda estivesse vivo. Ele pode ter sofrido um ataque cardíaco e faleceu antes de chegar no Hospital. Hayes conquistou o Oscar de melhor canção no memorável tema do clássico de ação Shaft (Idem, 1971). Ele atuou em diversos filmes e séries, mas sua participação recente mais lembrada foi dublar o personagem Chef na série animada South Park. Ele abandonou esse trabalho em 2006, após a série ter criticado sua religião, a Cientologia.

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Arqueólogo prepara aposentadoria e sucessor

Ao escutar os acordes do inigulável compositor John Williams e rever Harrison Ford com a mítica indumentária do intrépido arqueólogo, numa incansável perseguição pelo crânio de cristal, é impossível não sentir aquela sensação nostálgica para quem vivenciou nas telas a trilogia Indiana Jones que agora chega ao quarto filme em busca do frescor necessário para cativar uma nova geração de cinéfilos. Mas apesar dos tropeços de roteiro, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull, 2008) consegue provar que tem fôlego suficiente com o público do novo milênio, ao arrecadar mundialmente mais de US$ 700 milhões, até o momento, tornando-se a maior bilheteria de 2008.

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